As vezes pensamos ao olharmos para alguns relacionamentos: “eu queria ter alguém assim”, ou “esse casal é demais”, “eles parecem ser felizes”.

Acontece que todos temos problemas, todos temos nossos melhores e nossos piores dias.

Somos seres individuais, mas que achamos propósito apenas no coletivo.

Será que esses casais nunca brigam? Será que esses casais são realmente amantes, melhores amigos, apaixonados eternamente e conjugadores do verbo amar?

Acredito que existem amores únicos, mas não acredito na perfeição, acredito sim que há acordos, comprometimento, decisões pessoais que atingem a dupla, o casal.

Um abre mão de um lado, o outro abre mão do outro e vida que segue.

Não existe maior destruidor de relacionamentos que o Orgulho.

Não abrir mão, querer uma queda de braço, certamente é viver em um ambiente impossível de ser feliz.

Talvez seja você o primeiro ou a primeira a ter que baixar a cabeça e conversar, falar, tá tudo bem, mesmo não estando, mas entendendo o limite do outro.

Limites. Não somos Municípios, mas todos temos limites, a paciência tem teto, mas só se torna um problema quando o Ego insiste e persiste.

Para isso, precisamos usar ferramentas. Casais que se conhecem, se estudam, se amam, entendem os limites e buscam ferramentas para mudar a si, ao outro e ao casal.

Hoje escutei que a pessoa não quer que você mude, ela quer que você seja pleno, do jeito que ela enxerga você.

Mas para isso, precisamos de ferramentas. Nem todos tiveram exemplo de pai, de mãe, de família.

Então, começaram uma família com um conceito vazio, um marido, uma mulher, filhos e cachorro.

É preciso muito mais do que um padrão social robótico para considerarmos um conjunto de pessoas uma família.

Se a tua mulher não tem senso de família e voce tem, vai ser um problema. E quando o homem não tem senso de família, pouts, acho que é pior ainda.

Por isso, é preciso buscar referências.

Se você quer realmente uma família, e não teve referência dentro de casa, você tem que buscar pessoas que tem uma família sólida, do jeito que você gostaria de ter. De preferência pessoas próximas.

Agora, você tem senso de família? Você está bem consigo? Se sente feliz sendo quem é? Consciência tá tranquila? Tá solteiro(a)?

Então vou te dar a melhor dica de todas: procure pessoas que tenham a mesma visão, os mesmos princípios, procure lugares onde essas pessoas frequentam.

“Ah, mas o amor acontece..” deixa de ser infantil.

Amar é um verbo que resolvemos conjugar em qualquer situação quando temos bons princípios.

Sabe o que acontece? Decepção. Frustração. Escolheu errado, vai dar nisso.

Cansei de ver pessoas ótimas, com pessoas ruins. Cansei de ver pessoas dedicadas à família casadas com pessoas dedicada ao trabalho e só.

Frustração. Acontece. Mesmo que os princípios e os caminhos, a visão e a meta seja a mesma, mas a probabilidade é baixa.

Então, meu feliz dia dos namorados vai para os solteiros: façam uma lista, das coisas que gostam, dos princípios que querem na outra pessoa, dos objetivos, dos lugares que elas frequentam.

Ah, observação, solteiros que querem realmente casar e construir uma família. Se não quer isso, nem namora.

Respeita teu tempo e respeita o tempo dos outros.

Aos casados, que estão pensando em como é bom o relacionamento alheio, reduzam o orgulho, procurem referências, busquem ferramentas de transformação, façam treinamentos, e se for o caso, cada um, de forma individual.

Amar é um verbo e é fácil executar.

Feliz dia dos Namorados, para aqueles que vivem o relacionamento como uma Sociedade, com metas no relacionamento, respeitando o limite do outro e limitando o próprio ego.

Transem! Sexo é vida.